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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Coaching: uma ferramenta de apoio em processos de sucessão nas empresas




No dia 28 de Novembro, estive na Alfândega do Porto,  na 17ª Feira do Empreendedor, a representar a ISPC – International School of Professional Coaching, numa apresentação subordinada ao tema: "Coaching: uma ferramenta de apoio à sucessão nas empresas", no âmbito de uma parceria com a AEP no Programa de Apoio na Sucessão das Empresas.
Durante a primeira parte da conferência, onde tive o privilégio de ouvir vários oradores, alguns deles empresários, pude constatar os verdadeiros desafios por que cada um passou, passa ou está na eminência de passar em processos de sucessão, seja como sucessor seja como sucedido.
No fundo, a grande questão que se coloca são as pessoas:  sucessor, sucedido, gestores, sócios, accionistas, colaboradores, … o porteiro, a senhora da limpeza, ... todos são, de forma directa ou indirecta, afectados pelos processos de sucessão. Um resultado menos positivo pode por em causa o posto de trabalho deste porteiro ou da senhora da limpeza e, consequentemente, afectar as suas vidas pessoais. Portanto, há que criar condições para que o processo de sucessão numa empresa decorra de forma consciente, responsável, eficaz, equilibrada, transformando-se num sucesso sustentável.
Uma análise simples, leva-nos a concluir que as pessoas não são máquinas. O ser humano reveste-se de várias dimensões. Para além de uma estrutura física, há uma dimensão psíquica, mental, emocional, afectiva. Se fossemos uma máquina seríamos a mais perfeita máquina do Universo.
As circunstâncias, os tempos actuais apelam a uma visão mais integral do ser humano. Isso significa ter em atenção as pressões externas e as nossa própria pressão interior: o que é que nos move, quais são os nossos verdadeiros propósitos, … o que é que tem, de facto, valor na nossa vida.  Esta analise permite-nos conhecer-nos melhor e activar todo o nosso potencial ao serviço de uma causa maior. No caso em debate, a Sucessão numa empresa.
Desta feita, o Coaching: Ferramenta de Desenvolvimento Pessoal, numa vertente de formação (grupos) ou em sessões individuais de Coaching, e com esta visão Integral do ser humano, é uma Ferramenta Facilitadora de Processos de Mudança Positiva, Evolutiva e Sustentável.
Promove uma Comunicação Clara e Directa,  apela ao Diálogo, à Compreensão e Respeito pelo outro, favorece a Aceitação e Reconhecimento do Potencial de cada um e o Equilíbrio entre a esfera Familar/Pessoal e Profissional.
O Coaching segue uma metodologia que assenta em princípios de potencial humano e pensamento positivo, em que o foco está sempre nas soluções, eleva o nível de presença e de auto-conhecimento bem como a tomada de consciência que, por sua vez, se reflectem numa maior responsabilização e compromisso, de forma equilibrada e alinhada, tendo em conta os valores de cada um, revelando-se, de facto, uma ferramenta que facilita Processos de Mudança Positiva Evolutiva, alcançados de uma forma sustentável.
Para as empresas, o grande desafio é conduzir o Processo de Sucessão de forma que todos – sucessor, sucedido, organização,  - consigam percorrer o caminho, alinhando propósitos, limando arestas por forma a que o negócio evolua de forma sustentável.


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Mudar aos 50: o grande desafio



«Perante o desafio de escrever sobre uma experiência de ‘coaching’, senti que teria de falar da minha própria experiência, aquela que me fez chegar ao ponto onde me encontro hoje, depois de uma paragem forçada. Se me perguntarem o que é que o ‘coaching’ fez por mim, eu respondo de imediato: nada! E a verdade é mesmo essa. Fui eu; eu escolhi e agi. Eu fiz acontecer. O ‘coaching’ é apenas uma ferramenta e, como tal, só tem resultados se for usada. Tal como um martelo, um serrote ou um livro, simples instrumentos decorativos se deixados guardados numa prateleira. Numa determinada fase da minha vida, vi-me confrontada com uma realidade inesperada. Uma carreira construída ao longo de 25 anos terminava de forma abrupta, sem que eu pudesse fazer algo para alterar a decisão que haviam tomado por mim. Ficar inativa aos 48 anos era o cenário. Porém, e tendo passado por um processo de ‘coaching’, percebi que tinha poder para alterar aquele cenário. Consciente desta realidade e das minhas reais capacidades, foquei- me na solução que pretendia e que se apresentava como uma oportunidade para mudar, para fazer algo de novo, para fazer diferente e poder afirmar de forma segura e confiante: ‘É possível iniciar uma nova carreira aos 50 anos!’ Tudo é possível quando queremos, escolhemos e agimos. E esta realidade aplica-se a todas as áreas da nossa vida.»

(artigo publicado na Revista HUMAN, de Fevereiro de 2014)